Assim como acontece com sua prima mais famosa, Aloe vera, a suculenta rabo de tatu também costuma ser utilizada como fonte de substâncias emolientes para a pele, principalmente no exterior, graças ao sumo gelificado contido em suas folhas. No entanto, sua produção é menor, devido ao porte compacto, quando comparado às proporções gigantescas que as folhas da babosa podem atingir.
Típica suculenta do continente africano, a planta rabo de tatu é originária de países como Lesoto e África do Sul. Ainda assim, esta espécie não necessita de sol pleno para um bom desenvolvimento, podendo se adaptar ao cultivo em ambientes internos. A Aloe aristata contenta-se com bons níveis de luminosidade indireta, vinda de uma janela que receba uma boa iluminação natural. Sua aparência é mais pálida quando cultivada em ambientes mais sombreados. Quanto mais luz a suculenta rabo de tatu receber, mais escuras ficarão suas folhas.
Como toda suculenta, a planta rabo de tatu ressente-se do excesso de regas. O primeiro indício de que a Aloe aristata está recebendo água demais é observado pelo amarelamento de suas folhas próximas à base. Além disso, elas ficam mais amolecidas e destacam-se com facilidade, graças à ação destrutiva de bactérias, que se proliferam em razão do excesso de umidade.
Para que não corramos o risco de esta tragédia acontecer, devemos controlar bem a frequência das regas. Elas somente devem acontecer quando o solo estiver bem seco. Percebe-se que o momento certo para uma nova irrigação chegou quando o vaso está bem leve, sinal de que o substrato está suficientemente livre de umidade. Além disso, eu costumo observar a coloração da terra. Quanto mais seca, mais clara é a sua aparência. Por este motivo, minhas suculentas e cactos costumam ser cultivados sem aquela camada de pedrisco branco por cima, que tem função apenas decorativa.
Outro elemento essencial para um bom cultivo da suculenta rabo de tatu é o substrato. É importante que tentemos mimetizar a natureza do solo presente nos locais de origem desta planta. O ideal é que ele seja bem aerado, rapidamente drenável, e que não fique muito compactado. Estas características podem ser encontradas em substratos comerciais, próprios para o cultivo de cactos e suculentas. Alternativamente, pode-se preparar uma versão caseira, através da mistura de terra vegetal e areia grossa de construção, em partes iguais. Convém salientar que a areia da praia não pode ser utilizada para esta finalidade, por apresentar uma salinidade excessiva, prejudicial às raízes das plantas.
Como a suculenta rabo de tatu está habituada à vida em ambientes áridos, que apresentam solos arenosos e pobres em matéria orgânica, não é necessário adubar a planta com muita frequência. Pelo mesmo motivo, não é preciso adicionar muitos compostos orgânicos ao substrato. Caso o intuito seja estimular a floração da Aloe aristata, uma formulação mais rica em fósforo, a letra P do NPK, pode ser fornecida, nos meses que antecedem o surgimento de hastes florais